segunda-feira, 25 de abril de 2011

                                                 AS PENAS
 A característica mais importante das aves são as penas, que além de exercerem várias funções fundamentais, ocorrem apenas nessa classe de animais.
 A base do eixo da pena, é cilíndrica e transparente, é chamada cálamo ou canhão. O cálamo comunica-se com a pele através de um orifício. O umbigo inferior. A raque é o prolongamento do cálamo; separa-os um segundo orifício, mais estreito, denominado umbigo superior. Em algumas penas existe uma raque secundária chamada hipóptilo ou hiporoque. A raque é opaca e vai afinando do cálamo em direção à ponta. As lâminas laterais da pena são as vexilas. Partindo da raque há uma sucessão de finas ramificações, as barbas, que por sua vez, são providas de ramificações menores, as barbicelas ou bárbulas. As barbicelas anteriores possuem inúmeros ganchinhos, ou hámulos, que se prendem às barbicelas da barba vizinha. É por isso que a pena está sempre unida; caso se desarrume, ela recupera a forma muito facilmente.
 As penas são constituídas de ceratina, o mesmo material das escamas dos répteis, das nossas unhas, do bico das aves etc. Seu processo de formação inicia-se com um engrossamento da pele; ali se cria um folículo, que cresce e, depois de algum tempo, rompe-se para que ocorra o surgimento da pena.
 Durante seu desenvolvimento, a pena é alimentada através do umbigo inferior e seu eixo enche-se de sangue; quando atinge o tamanho definitivo, suas papilas dérmicas se retraem e ela se torna uma estrutura morta e vazia.
 O conjunto de penas de uma ave forma a plumagem. As penas que dão o formato ao corpo são chamadas penas de contorno: incluem as penas do corpo, as coberteiras e as penas de vôo, rêmiges e retrizes.
 A penugem, que geralmente não fica visível, cobre o corpo como uma subplumagem e tem a função de mantê-lo aquecido; é a plumagem lanosa. Na penugem, o eixo é muito curto, na realidade limita-se quase só ao cálamo, do qual partem numerosas barbas. A penugem é que protege os filhotes nos seus primeiros dias de vida.
 Quando a pena não tem ganchos ou barbicelas, as barbas ficam soltas e tufadas. Essas penas são chamadas plumas. Em algumas penas, as barbicelas só possuem ganchos na extremidade superior, que se mantém entrelaçada e unida, enquanto a parte inferior fica leve e solta. Essas penas são chamadas semiplumas.

Acessado emhttp://www.criadourokakapo.com/index.php?secao=artigocor000179
26 de abril de 2011

                                             Origem das aves

                                 Evolução e diversificação das aves


 
Aves 

Archaeopteryx

 Pygostylia 

Confuciusornithidae

 Ornithothoraces 

Enantiornithes

 Ornithurae 

Hesperornithiformes


Neornithes





Filogenia simplificada das aves segundo Chiappe, 2007[11]


As aves se diversificaram numa grande variedade de formas durante o período Cretáceo.[11] Muitos grupos retiveram características primitivas, como garras nas asas e dentes, embora os dentes foram perdidos independentemente em vários grupos de aves. Enquanto as formais primitivas, como o Archaeopteryx e o Jeholornis, retiveram os longos ossos da cauda dos seus ancestrais,[11] as caudas das aves mais avançadas foram encurtadas com o advento do osso pigóstilo no clado Pygostylia.
A primeira linhagem grande e diversa de aves de cauda curta a evoluir foi a Enantiornithes, nomeada em função da construção dos ossos do ombro estarem em posição contrária a das aves modernas. Os Enantiornithes ocuparam uma grande variedade de nichos ecológicos, de filtradores de areia e piscívoros a trepadores e granívoros.[11] Alguns linhagens mais avançadas também se especializaram em um dieta a base de peixes, como a classe Ichthyornithes.[12] Uma ordem de aves marinhas do Mesozóico, a Hesperornithiformes, tornou-se tão adaptada ao ambiente aquático que perdeu a capacidade de voar. Apesar dessas especializações extremas, os Hesperornithiformes representam uma das linhagens mais próximas as aves modernas.[11]

                                           Classificação

A classificação radicalmente diferente de Sibley-Monroe (Taxonomia de Sibley-Ahlquist), baseada em dados moleculares de hibridização DNA-DNA, encontrou corroboração, por evidências moleculares, fósseis e anatômicas, de algumas modificações propostas, entre elas o apoio para o clado Galloanserae.[13]

                                Adaptações ao voo

No seu caminho evolutivo, as aves adquiriram várias características essenciais que permitiram o voo ao animal. Entre estas podemos citar:
  1. Endotermia
  2. Desenvolvimento das penas
  3. Desenvolvimento de ossos pneumatizados
  4. Perda, atrofia ou fusão de ossos e órgãos
  5. Desenvolvimento de um sistema de sacos aéreos
  6. Postura de ovos
  7. Presença de quilha, expansão do osso esterno, na qual se prendem os músculos que movimentam as asas
  8. Ausência de bexiga urinária
  9. Ausência de dentes
  10. Corpo leve e aerodinâmico
As penas, consideradas como diagnóstico das aves atuais, estão presentes em outros grupos de dinossauros, entre eles o próprio Tyrannosaurus rex. Estudos apontam que a origem das penas se deu a partir de modificações das escamas dos répteis, tornando-se cada vez mais diferenciadas, complexas e, posteriormente, vieram a possibilitar os voos planado e batido. Acredita-se que as penas teriam sido preservadas na evolução por seu valor adaptativo, ao auxiliar no controle térmico dos dinossauros – uma hipótese que aponta para o surgimento da endotermia já em grupos mais basais de Dinosauria (com relação às aves) e paralelamente com a aquisição da mesma característica por répteis Sinapsida, que deram origem aos mamíferos.
Os ossos pneumáticos também são encontrados em outros grupos de répteis. Apesar de serem ocos (sendo um termo melhor "não-maciços"), os ossos das aves são muito resistentes, pois preservam um sistema de trabéculas ósseas arranjadas piramidalmente em seu interior.
Com relação a características ósseas relacionadas à adaptação ao voo, podemos citar:
  • Diminuição do crânio, sendo este composto por ossos completamente fusionados no estágio adulto;
  • Rostrum (mandíbula + maxilar) leve, podendo ser "oco" (p. ex. em tucanos, Ramphastidae) e coberto por uma camada córnea, a ranfoteca;
  • Forame magno direcionado posteriormente, facilitando a posição "horizontal" da ave (quando em voo);
  • Diminuição do número de vértebras, em especial no sinsacrum (fusão de vértebras e outros ossos da cintura pélvica) e pigóstilo (vértebras caudais fusionadas);
  • Tarsos (mãos) com grande fusão de ossos, sendo que atualmente só se observam três dedos;
  • Fusão das clavículas formando a fúrcula (conhecido popularmente como "osso da sorte"), como adaptação ao fechamento dos órgãos dentro de uma caixa óssea;
  • Costelas dotadas de um processo uncinar (projeção óssea posteriormente direcionada de modo a fixar uma costela com a costela imediatamente atrás), também uma adaptação ao fechamento;
  • Prolongamento do osso esterno e desenvolvimento da carena ou quilha esternal, sendo que, o primeiro também é uma adaptação à formação da caixa óssea e o segundo uma adaptação para a implantação dos músculos do voo, necessariamente fortes.
  • Fusão de ossos nas pernas (apêndices locomotores posteriores) formando a tíbia-tarso e tarso-metatarso.
Quanto a outros órgãos, as aves perderam os dentes (redução do peso total do animal) e as bexigas, e a grande maioria dos grupos de aves perderam o ovário direito. O sistema de sacos aéreos funciona em conjunto com o sistema respiratório (por isso a respiração em aves é diferente dos outros grupos de tetrápodes). Ainda tem função de diminuir a densidade do animal, facilitando o voo e a natação (no caso de aves que mergulham).
Todas essas características já são observadas em outros grupos de répteis, em especial nos Dinosauria, o que levou especialistas a classificar as aves não como um grupo à parte (Classe Aves, como era conhecida antigamente), e sim como um grupo especializado de dinossauros (veja Ascendência das aves).

                                   Morfologia

Exemplos de especializações de bicos.
Do ponto de vista morfológico, as aves constituem um grupo um tanto particular e uniforme dentro dos tetrápodes (Tetrapoda) atuais. Particular porque se distinguem facilmente de outros grupos de animais vivos e uniformes porque, apesar do grande número de espécies e adaptações das mais variadas para diferentes nichos ecológicos, o grupo como um todo mantém sua morfologia bastante semelhante (diferentemente, p. ex., dos mamíferos).
Entre as características morfológicas de grande importância ecológica e evolutiva, estão o formato do bico e dos pés e a proporção área alar/tamanho corporal.

Do ponto de vista sistemático, a estrutura da siringe é de particular interesse, tendo sido de fundamental importância na divisão da ordem Passeriformes em Tyranni (Suboscines, ou "aves gritadoras") e Passeri (Oscines, ou "aves canoras, que cantam"). Mais recentemente, a estrutura da siringe também tem sido usada para estudos filogenéticos em grupos de aves não-Passeriformes (p. ex. os Falconiformes).
Morfologia de uma ave (Vanellus malabaricus)

                                     Reprodução

A reprodução da ave é interna. Enquanto a fêmea geralmente tem um único ovário, situado no lado esquerdo, onde produz óvulos, o macho sempre possui dois testículos e libera espermatozóides. Ocorrência de dois ovários entre as aves são raras e, nestes casos, apenas um deles é funcional (por exemplo, no quivi).

                                     Ancestrais

As aves descendem de répteis Diapsida Theropoda, ao passo que os mamíferos fazem parte da linhagem Sinapsida.
O Archaeopteryx é o mais antigo fóssil conhecido de ave e data de aproximadamente 140 milhões de anos atrás, do período Jurássico. Era um pouco maior que uma pomba e possuía cauda longa, percorrida pela coluna vertebral, como os répteis, além de dentes, dedos individualizados com garras e, como característica mais marcante, penas do corpo e penas de voo assimétricas (indícios de que esse animal era capaz de voar).
As aves pertencem ao mesmo grupo dos dinossauros, sendo que já foram descobertas penas (ou estruturas semelhantes, mais primitivas) em outros grupos de Dinosauria. Portanto, atualmente aceita-se o grupo aves não como Classe (a exemplo de Mammalia), mas um grupo bastante diversificado e atual de Dinosauria.
Há cerca de 65 milhões de anos, com a extinção da maioria dos grandes grupos de répteis ocorreu uma grande radiação adaptativa e consequente diversificação das aves, que passaram a povoar praticamente todos ambientes terrestres.
A filogenia dos grupos atuais de aves ainda está pouco elucidado, sendo difícil afirmar quais os grupos ancestrais e quais os mais derivados e de quem descendem.
Acessado emhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Aves
26 de abril de 2011
                                                                        Caracteristicas gerais das aves
PássaroAs aves, devido à sua capacidade de adaptação, espalharam-se por todo o Mundo. Apesar de serem descendentes dos répteis, conseguiram conquistar os ares. As suas características morfológicas, anatómicas e biológicas estão ligadas a essa capacidade de voar.
Para que consigam voar facilmente as aves têm que ser leves. O seu corpo é aerodinâmico oferecendo pouca resistência ao ar favorecendo o voo. Têm músculos fortes.
A maioria dos ossos são ocos ou esponjosos fazendo com que as aves sejam leves. Muitas aves são capazes de virar completamente a cabeça.
O crânio é formado por ossos completamente soldados. Os dentes desapareceram logo no início da evolução sendo substituídos pelo bico. O bico é um instrumento fundamental, sendo utilizado como mão, para agarrar, como ferramenta, para servir de martelo, pinça, tesoura, gancho, etc.
O esterno é muito desenvolvido e a sua parte central forma uma crista saliente denominada "quilha".
As asas variam muito quer na proporção quer na forma, consoante o tipo de ave.
Os músculos responsáveis pelos movimentos das asas são os mais desenvolvidos. Nas fragatas os três músculos peitorais (responsáveis pelo voo), são 25% do peso do corpo.
As penas são formadas por uma substância proteica denominada "queratina". São compostas por um tubo, o cálamo, zona que está presa à epiderme, um eixo, a ráquis, que se vai estreitando até à ponta do mesmo e o escapo, que é a mais axial. A ráquis leva o estandarte, que é formado de cada lado pelas barbas e pelas bárbulas, sendo estas últimas as verdadeiras unidades anatómicas das penas.
Algumas penas, as rémiges das asas e as rectrizes da cauda têm por função o voo. As restantes penas protegem a ave do meio ambiente. As aves mudam de penas todos os anos.
Aves
As aves desenvolveram vários tipos de voo. Os abutres são capazes de voar sem moverem as asas. Como eles os pelicanos, cegonhas e algumas aves de rapina também são capazes de planar.
Os batimentos das asas é que sustentam e permitem a progressão da ave no ar a maior parte das vezes. A forma de voo está intimamente ligada à forma da asa.
Aves
As aves têm a vista e a audição muito desenvolvidos. Os olhos são de grande importância e a sua posição varia de uma posição lateral até uma posição frontal do crânio. Devido à posição dos olhos e à capacidade de virar a cabeça mais de um semicírculo para cada lado, as aves têm um campo visual mais extenso do que o mamíferos.
Os olhos são enormes, por vezes maiores do que o cérebro. Têm grande capacidade de acomodação ocular, podendo focar rapidamente objectos. Podem servir como telescópio e como lentes de aumento e estão concebidos para ter o máximo de luminosidade. O olho da coruja capta uma quantidade de luz 100 vezes superior à do ser humano.
Os mochos são capazes de localizar a sua presa na obscuridade total servindo-se da audição.
Fonte: aves.do.sapo.pt/
Acessado emhttp://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/classe-aves/caracteristicas-gerais-das-aves-2.php
26 de abril de 2011
A coruja-buraqueira (Athene cunicularia, anteriormente Speotyto cunicularia, com cunicularia significando "pequeno mineiro") recebe esse nome por viver em buracos cavados no solo. Embora seja capaz de cavar seu próprio buraco, prefere os buracos abandonados de outros animais. É uma coruja terrícola e de hábitos diurnos embora tendam a evitar o calor do meio-dia. Ocorre do Canadá à Terra do Fogo, bem como em quase todo o Brasil mas com a exceção da bacia Amazônica. Tais aves chegam a medir até 27 cm de comprimento. Vivem no mínimo 9 anos em habitat selvagem e 10 em cativeiro. Coloca geralmente de seis a doze ovos. Costumam viver em campos, pastos, restingas, desertos, planícies, praias e aeroportos. Os predadores documentados dessa coruja incluem texugos, serpentes e doninhas. Também são conhecidas pelos nomes de: caburé-de-cupim, caburé-do-campo, coruja-barata, coruja-do-campo, coruja-mineira, corujinha-buraqueira, corujinha-do-buraco, corujinha-do-campo, guedé, urucuera, urucureia e urucuriá.

[editar] Comportamento

Em um de seus típicos passeios
A coruja-buraqueira possui um comportamento peculiar, além dos próprios feitos pelas corujas, por ser vista durante o dia e ficar pousada, ereta, em locais expostos ou no solo, em postes, troncos, muros, em cimas de cactos etc. Tem o hábito de ficar sobre uma perna, o que não é copiado por outras corujas. Utiliza um buraco não somente para assentamento, mas para descansar, esconder-se, como um refúgio durante o dia e construir ninhos, normalmente ocupados por um casal. É uma coruja tímida, mas é ligeiramente tolerante à presença humana. Cava seus próprios buracos com a ajuda dos pés e do bico, ficando até mesmo toda suja na construção da toca, mas ela prefere os buracos já feitos, abandonados por outros animais como os tatus, cachorros-da-pradaria, texugos ou esquilos de chão. Na chegada da primavera, a buraqueira macho escolhe ou escava um buraco, normalmente em regiões de capim baixo, onde prenda com facilidade insetos e pequenos roedores no solo.
O casal se reveza, alargando o buraco, cavando uma galeria horizontal usando os pés e o bico e, por fim, forrando a cavidade do ninho com capim seco. As corujas foram observadas em colônias, havendo uma área pequena de buraco para buraco. Tais agrupamentos podem ser uma resposta a uma abundância de buracos e alimento ou uma adaptação para a defesa mútua. Os membros da colônia podem alertar-se à aproximação dos predadores e juntar-se e fugir.
Essas corujas têm o costume de coletar uma larga variedade de materiais para revestir seu ninho. O material mais comum é o estrume, que é colocado dentro da câmara do ninho e em volta da entrada. Acreditava-se que a coruja fazia isso para encobrir o cheiro dos ovos e dos filhotes, a fim de protegê-los de predadores, como os texugos-americanos. No entanto, foi descoberta uma utilização mais nutritiva e criativa. As tocas com estrume contêm dez vezes mais besouro-do-estrume do que as das corujas que não usam estrume. Isso ocorre porque os besouros, cuja própria atividade nidificadora consiste em achar estrume para depositar seus ovos, acabam sendo atraídos pelas buraqueiras. Assim, o estrume proporciona alimento fácil para as fêmeas incubadoras e, é claro, também para os próprios machos, que passam a maior parte do tempo protegendo os buracos dos ninhos e por isso não têm oportunidade de caçar. Esse esterco também serve para ajuda a controlar o micro clima dentro da cova, não o deixando quente demais.
A qualquer sinal de perigo, a coruja buraqueira emitem um som alto, forte e estridente. Esse alarme é dado durante o dia, chamando a atenção para a coruja. Os filhotes, ao escutarem o alerta, entram no ninho, enquanto os adultos voam para pousos expostos e atacam decididamente qualquer fonte de perigo para os filhos. Eles também fazem outros sons que são descritos como pancadas e gritos, que é parecido com "piá, piar, piaaar". Quando as buraqueiras emitem esses sons, normalmente estão movimentando a cabeça, para baixo e para cima. Os filhotes também emitem sons: quando perturbados, produzem um som que lembra o de uma cascavel, espantando assim os predadores.

[editar] Dieta e caça

A dieta é altamente variável, mudando de hábito com a posição e a época do ano e a disponibilidade do habitat; incluem pequenos mamíferos como os ratos, pequenos pássaros, rãs, insetos, répteis de pequeno porte, peixes e escorpiões. Mas as corujas comem principalmente insetos grandes como o gafanhoto. Ao contrário de outras corujas, também comem frutas e sementes. Por alimentar-se de insetos e pequenos roedores como os ratos, é muito útil ao homem, beneficiando-o na agricultura e sendo importante controladora da densidade populacional de roedores. A maioria de sua caça é crepuscular. Caça insetos na luz do dia e mamíferos pequenos na noite. Caça em voo e, às vezes, persegue sua presa a pé. Mas caçará durante todo um período de vinte e quatro horas, especialmente quando tiver filhotes para alimentar. Essas corujas são muito versáteis nas maneiras que capturam a presa, usando estratégias diferentes conforme a presa. A estratégia mais comum é caçar insetos andando, pulando ou com voos curtos a partir do chão. Usa seus pés para capturar insetos grandes no ar, próximo à toca. Para caçar presas maiores, fica empoleirada em cercas ou em grandes cupinzeiros e mergulha sobre a vítima.

[editar] Reprodução

Buraqueira na frente de um ninho
A estação de reprodução começa em março ou em abril. As corujas-buraqueiras são, normalmente, monógamas, mas ocasionalmente um macho terá duas companheiras. O ninho favorito da buraqueira são aqueles que estão em locais relativamente arenosos, com vegetação baixa. Elas também procriam em gramado aberto ou pradaria. Podem adaptar-se ocasionalmente a outras áreas abertas como aeroportos, campos de golfe e campos agrícolas. As covas onde as corujas se aninham são subterrâneas e longas, podendo ter sido criadas por outros animais. Se as covas estão indisponíveis e a terra não é dura ou rochosa, as corujas escavam o próprio buraco. De 1,5m a 3m de profundidade e 30cm a 90 cm de largura sob a terra, aonde põe de seis a doze ovos brancos redondos. Nessa época, os pais tornam-se agressivos, investindo contra qualquer animal que se aproxima da toca, seja ele um cachorro, gato ou até mesmo um homem. Elas também aninham em estruturas rasas, subterrâneas e artificiais que têm acesso fácil à superfície.
Casal de buraqueira passeando com seus filhotes
A fêmea botará um ovo a cada um ou dois dias até que ela complete uma postura que pode consistir em entre seis e doze ovos (normalmente nove). Ela incubará os ovos então durante 28 a 30 dias enquanto o macho traz a comida dela. Enquanto a maioria dos ovos chocará, só dois a seis filhotes normalmente sobrevivem para deixar o ninho. Depois que os ovos chocarem ambos os pais alimentarão os pintinhos, que vão de 2 a 6, são criados nas tocas. Quatro semanas depois de chocar, os pintinhos podem ser vistos empoleirando a entrada da cova, esperando os pais que trarão a comida, aos 44 dias saem do ninho e podem também fazer voos curtos e começar a deixar a cova do ninho. Com 60 dias, estão caçando pequenos insetos que são atraídos ao redor do ninho pelo estrume acumulado. Os pais ainda ajudarão alimentando os pintinhos durante um a três meses.
Taxas de fidelidade parecem variar entre populações. Em alguns locais, corujas frequentemente usam o mesmo ninho por vários anos seguidos. Corujas do norte migratórias são menos prováveis a voltar na mesma cova todos os anos. Também, como com muitos outros pássaros, as corujas femininas são mais prováveis a dispersar para um local diferente.
Acessado em http://pt.wikipedia.org/wiki/Coruja-buraqueira
26 de abril de 2011

Pica-pau-amarelo

O Pica-pau-amarelo é um Piciforme da família Picidae. Apresenta 4 subespécies
  • Celeus flavus flavus.
  • Celeus flavus peruvianus.
  • Celeus flavus subflavus.
  • Celeus flavus tectricialis.
  • Mede cerca de 25 cm de comprimento. Toda plumagem amarelo-clara exceto as asas e a cauda, que são preto-pardacentas. Topete bem alto e macio. O macho apresenta uma faixa vermelha nas laterais da cabeça, próximo à base do bico.
  • Alimenta-se de larvas, insetos, formigas capturadas de troncos e cupins de cupinzeiros arborícolas. Quebra cupinzeiros e formigueiros no alto de árvores para comer as formigas. eventualmente alimenta-se também de frutos. Às vezes desce ao solo para apanhar insetos.
  • Reprodução

    Escava seu ninho em troncos ou galhos de árvores e palmeiras mortas, onde põe seus ovos brancos e brilhantes. Hábitos reprodutivos…
  • Hábitos

    Habita florestas ralas, plantações de cacau, florestas de várzea, capoeiras e florestas em áreas pantanosas. Vive solitário, aos pares ou em grupos de 3 ou 4, principalmente à altura do estrato médio. Raro de ser notado, fica na parte mais fechada da mata e sob as copas. Voz: Sequência de 6 melancólicos “glü”, a última nota mais baixa
  • Distribuição Geográfica

    Ocorre do norte da América do Sul à Bolívia, Mato Grosso (rio das Mortes e Xingu), leste do Pará (Belém) e Maranhão. Também de Alagoas ao Espírito Santo. Ssp. flavus: Colômbia, Venezuela, Guianas, Equador, Bolívia e Amazônia brasileira até o Sul de Mato Grosso. Ssp. peruvianus: Peru. Ssp. subflavus: Brasil (de Alagoas à Bahia e Espírito Santo). Ssp. tectricialis: Brasil (Maranhão).
  • Classificação Científica
    Reino: Animalia
    Filo: Chordata
    Classe: Aves
    Ordem: Piciformes
    Família: Picidae
     Leach, 1820
    Espécie: C. flavus
    Nome Científico
    Celeus flavus
    Acessado em http://www.wikiaves.com.br/pica-pau-amarelo
  • 26 de abril de 2011
Urubu: alimentação a base de carniça
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Ciconiiformes
Família: Cathartidae
Género: Sarcorhamphus 

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:
Envergadura: em média 1,3 mestros
Período de incubação: 32 a 39 dias
Cor: preta
Tempo de vida: em média 8 a 12 anos. INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
  • Os urubus alimentam-se, principalmente, de carne de animais mortos. Porém, quando não encotram carniça (carne de animal morto), costumam caçar pequenos roedores, sapos e lagartos.
  • As fêmeas costumam construir os ninhos no chão ou em arbustos secos e espinhosos
  • Costumam voar alto, em círculos, para procurar o alimento. Para tanto, utilizam as correntes de ar quente.
  • Podem ser encontrados principalmente no continente americano.
  • Não possuem siringe (órgão vocal das aves), logo não podem cantar. Portanto, ao invés de cantar eles crocitam
  • Uma fêmea costuma botar dois ovos de cada vez
  • Como alimentam-se de carne em estado de putrefação, são extremamento importantes para o equilíbrio ecológico, pois evitam a disseminação de doenças
  • É uma ave de hábitos diurnos
                 Acessado emhttp://www.suapesquisa.com/mundoanimal/urubu.htm
26 de abril de 2011

Papagaio-galego (Amazona xanthops)


É uma espécie típica do Brasil, encontrada em regiões secas, a noroeste do Estado de Minas Gerais, na Bacia do rio São Francisco

Classe: Aves

Ordem: Psittaciformes

Família: Psittaciae

Nome científico: Amazona xanthops

Nome vulgar: Papagaio-galego

Categoria: Ameaçada

<http://ambientes.ambientebrasil.com.br/fauna/aves/papagaio-galego_(amazona_xanthops).html>
Acessado em 26 de abril de 2011
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Psitaciformes
Família: Psittacidae 
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:
Peso: de 3 a  5 kg
Comprimento: até 1 metro
Ovos: de 2 a 3 ovos
Tempo de incubação: 35 dias
Ninhada: uma por ano
INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
  • Muitas espécies de araras encontram-se em processo de extinção, pois muitas pessoas buscam estes pássaros para servirem de animais domésticos
  • Costumam gritar muito para se comunicarem
  • São da mesma família dos papagaios, porém conseguem aprender poucas palavras
  • Alimementam-se, principalmente, de frutas, sementes, insetos e castanhas
  • Costumam utilizar a força e resistência dos bicos para furar os galhos e troncos de árvores em busca de larvas de insetos
  • Fazem os ninhos nos troncos ocos de árvores
  • Costumam habitar florestas em regiões tropicais do planeta. Aqui no Brasil, podemos encontrar espécies de araras no Pantanal, na Floresta Amazônica e na região da Mata Atlântica
  • As principais espécies são: arara-azul, arara canindé, arara-vermelha e arara-militar
  • Acessado <http://www.suapesquisa.com/mundoanimal/arara.htm>
  • 26 de abril de 2011
O azulão-da-amazônia é um Passeriforme da família Cardinalidae. É conhecido também como azulão e azulão-da-mata.
Mede cerca de 16 cm de comprimento,
O macho é azul-escuro com asas e cauda enegrecidas e a fêmea é marrom-chocolate.

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
SubOrdem: Passeri
Parvordem: Passerida
Família: Cardinalidae
Espécie: C. cyanoides
Acessado em <http://www.wikiaves.com.br/azulao-da-amazonia>
26 de abril de 2011

terça-feira, 19 de abril de 2011

CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS AVES

        Têm o corpo coberto por penas, que protegem o corpo da perda de calor e auxiliam o vôo.
        A boca é um bico, sem dentes que pode variar de forma e de tamanho conforme a espécie, sendo estas adaptações ao tipo de alimentação.
       Têm dois pares de membros: anteriores as asas e posteriores as pernas ou patas. As patas também são adaptadas ao tipo de ambiente em que vive a ave. Cada pé geralmente com quatro dedos, canela e dedos envolvidos por pele cornificada.
       Seu esqueleto é delicado e forte, totalmente ossificado, têm ossos muito leves e às vezes são cheios de ar, ossos pneumáticos, que facilitam o vôo. O esterno é modificado em quilha, facilitando o corte do ar e fixando a musculatura peitoral.
      Respiração por pulmões compactos muito eficientes, presos às costelas e ligados aos sacos aéreos de paredes finas que se estendem entre os órgãos internos, apresentam um órgão especial a siringe, na base da traquéia, adaptada ao canto.
      O sistema circulatório é composto de coração e vasos sangüíneos. O coração tem quatro cavidades no coração, o sangue venoso não se mistura ao sangue arterial. Persiste apenas o arco aórtico direito, glóbulos vermelhos, ovais e biconvexos.
     O seu tubo digestivo é completo, composto: boca, faringe, esôfago, papo, estômago químico (proventrículo), estômago mecânico (moela), intestino, cloaca e órgãos anexos como o fígado e o pâncreas. Existe ainda a adição de sucos digestivos no proventrículo.
     As aves não têm bexiga urinária, mas seu sistema urinário é composto pelos rins e ureteres, por este motivo elas não conseguem acumular a urina, que se mistura com as fezes e é eliminada pela cloaca, como uma secreção semi-sólida.
     Apresentam dimorfismo sexual, isto é, o macho e a fêmea são muito diferentes.Têm sexos separados e são ovíparas. A sua fecundação é interna e ocorre no oviduto, antes da formação da casca calcária, são então eliminados pela cloaca. Seus ovos apresentam âmnio, cório, saco vitelino e alantóide e ao eclodir os filhotes são alimentados e vigiados pelos pais.
    As aves têm a audição e a visão muito desenvolvidas. A visão é muito aguçada e conseguem visualizar objetos a longa distância, seus ouvidos são melhores que os dos répteis. Algumas ainda apresentam um bom olfato.
    São homeotermas, isto é têm sangue quente, que se mantém com a queima dos alimentos e com auxílio das penas, que servem como isolante térmico. São chamadas de endotérmicas, pois a temperatura do corpo essencialmente é constante.
   Sua pele é recoberta por penas e com glândulas, as aves aquáticas apresentam na cauda a glândula uropigiana para impermeabilizar as penas.
   Seu cerebelo é bastante desenvolvido, pois este órgão está relacionado ao equilíbrio durante o vôo. São capazes de voar longas distâncias e retornar ao ponto de partida. Apresentam doze pares de nervos cranianos.
   O movimento das asas durante o vôo é devido principalmente aos grandes músculos peitorais. Em cada lado do grande peitoral origina-se da parte externa da quilha do osso esterno e insere-se na cabeça do úmero.
Fonte: www.reinodosanimais.com.br
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